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Jornal da Manhã

"PGR continua seletiva ao não apresentar denúncia contra Chico Rodrigues", diz senador

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Nesta quinta-feira, 18, termina o prazo de afastamento do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que foi pego com dinheiro na cueca em 2020. O ministro do STF, Luis Roberto Barroso, não prorrogou o tempo de 90 dias — já que o próprio parlamentar se licenciou do cargo por 121 dias. Até agora, a Procuradoria-Geral da República ainda não apresentou denúncia contra ele. O líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira, acredita que essa é uma prova de que a PGR continua sendo seletiva.

Vieira deu como exemplo a denúncia apresentada pela instituição ao deputado Daniel Silveira, em menos de 24 horas. “[Essa situação do senador] gera constrangimento. É alguém com relação longa com boa parte dos parlamentares, vários o conhecem a décadas. Não acredito que ele vá ser recebido de forma hostil, mas vai ser preciso explicar o inexplicável para o resto da vida. A investigação precisa andar. Chama a atenção a ausência de denúncia até o momento.”

Ele destaca que, diferente de Rodrigues, Daniel Silveira é alguém com a conduta totalmente fora da linha e que sempre foi muito agressivo e ofensivo — por isso a reação não é tão forte. “Você percebe falta de vontade nas apurações. É uma questão de obrigação com o país, não é você gostar ou não do colega”, disse. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Alessandro Vieira explicou que, na medida que não existe afastamento judicial ou manifestação do Conselho de Ética, o retorno das atividades é natural.

“O que falta é uma atitude proativa de tentar identificar o problema e punir desvios. A situação dele foi muito grave, precisa de esclarecimentos. Isso fragiliza a democracia e vamos cobrar atuação do Conselho.” Para o líder do Cidadania, a busca e apreensão envolvendo Chico Rodrigues já foi constrangedora. Uma falta de posicionamento da PGR é “ruim para o Senado, ruim para o Estado e ruim para o Brasil”. Alessandro Vieira também foi incisivo nas críticas ao Supremo Tribunal Federal e afirmou que o que aconteceu é uma consequência de fatos concretos. “Falta, para os poderes, um sentimento de auto contenção. O ministro Gilmar Mendes ofende alguém 24 horas por dia e nada acontece. Isso é muito negativo e não vemos, a curto prazo, uma solução”, finalizou.

Fonte: Jovem Pan

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