Familiares, amigos e fãs se despediram nesta segunda-feira (20) do jornalista, apresentador e locutor Léo Batista, uma das vozes mais marcantes de TV brasileira. Ele morreu devido a um câncer no pâncreas, no Rio de Janeiro. O velório foi realizado na sede do Botafogo, time do coração de Léo Batista.
A jornalista Mylena Ciribelli lembrou com carinho do mestre: "sempre muito educado, muito amoroso, muito carinhoso. Por isso tantas pessoas, tantos amigos, tantos colegas, vieram hoje também. Eu acho que o Léo merece todo o carinho, toda a nossa homenagem sempre".
O apresentador Alex Escobar ressaltou o carisma e a capacidade de reinvenção de Léo Batista. "Carisma é uma coisa que você não tem curso, você não aprende, você não compra. Nasce com você. E ele tinha esse carisma. Ele tinha carisma e tinha também a sabedoria de se reinventar, que é um negócio difícil pra caramba, ainda mais no mundo em que a gente vive hoje, que as transformações são rápidas", destacou o jornalista.
Léo Batista marcou especialmente o jornalismo esportivo, tendo participado da equipe de quase todos os programas do tipo na TV Globo. Esteve presente em quase todas as Copas desde 1974 e nos Jogos Olímpicos desde Los Angeles, em 1984.
Apesar da fama ligada aos esportes, Léo Batista também narrou momentos importantes da política, como o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, e a morte do presidente norte-americano John Kennedy, em 1963.
Para o tradutor Saleh Hassan, Leo Batista é inesquecível. "Voz inconfundível, era ícone. O amor dele pelo Botafogo também contagiava. Léo Batista é uma perda irreparável, entendeu, na mídia esportiva brasileira", declarou.
Já para a professora Maria das Graças Soares, foi até difícil falar de tanta emoção: "quero que ele tenha um descanso no céu, que é o lugar dele, que ele merece. Ele era um botafoguense apaixonado, como eu".
O presidente Lula também homenageou o jornalista, na rede social X. No comunicado, o presidente destaca Léo Batista como ícone do jornalismo brasileiro e um profissional dedicado, que trabalhou até os últimos dias de vida.
Agência Brasil