Com as festas de final de ano, não é fácil evitar o consumo de álcool. Seja na confraternização do trabalho, seja nos encontros com familiares e amigos, um brinde torna-se quase obrigatório. Mas é importante não perder de vista os efeitos nocivos da bebida.
O Ministério da Saúde orienta que não existe consumo seguro para a substância e divulgou uma nota técnica alertando que o consumo de álcool é fator de risco para inúmeras doenças como do fígado e do pâncreas, câncer, transtornos mentais, diabetes, hipertensão e efeitos negativos no desenvolvimento da gestação. A ingestão de álcool também pode provocar acidentes de trânsito e contribuir para situações de violência. O texto embasa o projeto de regulamentação da Reforma Tributária, que propõe taxação para bebidas alcóolicas como parte do Imposto Seletivo, que segue para sanção do presidente Lula.
Segundo o Ministério da Saúde, o álcool foi responsável por 3% dos óbitos no Brasil em 2022. Em 2021, o consumo de bebidas alcóolicas foi responsável pela morte de mais de 50 mil pessoas. Em 2018, R$ 1,7 bilhão foram gastos pelo SUS com tratamentos de cânceres que têm associação com álcool. A estimativa é que a partir de 2040, serão gastos mais de R$ 4 bilhões anuais.
Para reduzir os impactos entre a população, o Ministério da Saúde estabeleceu a meta de reduzir o consumo episódico pesado de bebidas alcoólicas em 10% até 2030, segundo o Plano de Enfrentamento às Doenças Crônicas não Transmissíveis e Agravos.
Pessoas com problemas de saúde mental relacionados ao uso de álcool e outras drogas podem buscar ajuda profissional no SUS. Os chamados Caps, Centros de Atenção Psicossocial, têm profissionais qualificados para atender prontamente pessoas nessa situação.
Geral Ministério da Saúde lembra que não existe consumo seguro da substância Rio de Janeiro 25/12/2024 - 14:58 Rafael Gasparotto / Eliane Gonçalves Fabiana Sampaio álcoolismo bebidas alcóolicas quarta-feira, 25 Dezembro, 2024 - 14:58 1:55Agência Brasil