Foram confirmadas mais duas mortes pelo desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o município maranhense de Estreito a Aguiarnópolis, no Tocantins. O acidente foi no último domingo (22), na BR-226.
Um dos óbitos é de uma criança de 11 anos, encontrada nesta terça-feira por uma pessoa que acionou o Corpo de Bombeiros do Maranhão, conforme informou a Polícia Militar do Tocantins.
Já o coronel Magnum Coelho, do Corpo de Bombeiros maranhense, confirmou que o corpo de um adulto foi encontrado no Rio Tocantins também na manhã desta terça.
A outra pessoa que morreu é uma mulher de 25 anos, moradora de Aguiarnópolis, que foi identificada ainda no domingo, dia do desabamento.
14 pessoas seguem desaparecidas. Elas estavam em dez veículos que caíram no rio Tocantins quando a ponte desabou.
As buscas continuam nesta manhã com botes. Os mergulhos não foram liberados, porque ainda não há certeza sobre a segurança da água, já que carregamentos com produtos químicos caíram no rio.
Dois tanques de ácido sulfúrico já foram localizados e não apresentaram vazamento, mas ainda não há informação sobre a carga de pesticida. Técnicos ambientais coletaram água do local para análise.
Além da questão ambiental e da dor dos familiares e amigos, outros impactos surgiram no cotidiano das cidades próximas à ponte que colapsou. Como medida preventiva, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão fez parada temporária do sistema de captação superficial do Rio Tocantins. Segundo a Companhia, áreas abastecidas com poços não serão atingidas.
Por causa desse cenário, o Procon maranhense já vem recebendo várias denúncias de aumento abusivo na venda de água potável em alguns municípios.
A secretaria de Fazenda tocantinense precisou reorganizar os procedimentos de controle de entrada e saída de mercadorias e bens. Os processos, que antes ocorriam no Posto Fiscal em Aguiarnópolis, cuja movimentação diária nesta época do ano é em média de 2,1 mil veículos, foram redistribuídos para os Postos Fiscais das cidades de Bela Vista, Xambioá e Filadélfia.
Agência Brasil