No início deste mês de novembro, a Seção de Capturas da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil de Alagoas alcançou a marca de 503 prisões realizadas nos 10 primeiros meses deste ano.
Foram registradas 108 prisões de acusados de roubo, 62 de tráfico de drogas, 61 de homicídios, 33 de estupro de vulneráveis e 15 acusados de estupro, além de outros tipos de crimes.
A Seção de Capturas tem atuado também em diversas operações que envolvem crimes de homicídios, estupros, roubos e violência contra a mulher.
A Dracco, dirigida pelo delegado Igor Diego e, atualmente, sob a coordenação do delegado João Marcello, tem na Seção de Capturas, chefiada pelo agente Gilson Neto, um importante braço para a repressão ao crime organizado e ao cumprimento de mandados de prisão expedidos pelo Poder Judiciário.
Casos de repercussão
Alguns casos obtiveram destaque entre as ações realizadas. O primeiro a prisão de um homem, de 40 anos, conhecido como o "rei da clonagem", capturado em Maceió após mandado de prisão expedido pela Justiça do estado do Espírito Santo.
O estelionatário, que atuava em nível nacional, era especializado em golpes de clonagem de cartões de crédito, acumulando um longo histórico de fraudes que causaram prejuízos expressivos em diversos estados do país.
Outro caso foi a prisão de um homem que se encontrava foragido e que, junto aos comparsas, foi responsável por uma tentativa de chacina no município de Capela, Zona da Mata alagoana, no final de 2023. Ele foi preso no bairro Benedito Bentes, em Maceió.
O delegado João Marcello destacou que as prisões aconteceram de forma rápida e a meta foi batida em poucos meses. "Essas 500 prisões foram uma meta estipulada para ser batida pela Seção de Capturas em 12 meses, mas que foi alcançada em 10 meses, com dois meses de antecedência, devido à eficiência das equipes de policiais civis", afirmou.