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Alagoas

Funcionária de shopping na Bahia é demitida após alagoana denunciar discriminação contra filho autista


Uma funcionária de uma loja de roupas de um shopping de Feira de Santana, na Bahia, foi demitida após uma alagoana denunciar que o filho dela, um criança com transtorno do espectro autista (TEA), havia sido vítima de descriminação. O caso teria ocorrido nesta quinta-feira (16), dentro de uma loja da Riachuelo.

A denúncia e revolta da mãe foi gravada por um pessoa que estaria acompanhando a alagoana, identificada como Karla Gurgel. Nas imagens (veja abaixo), ela aparece protestando contra o atendimento recebido por uma funcionária e diz que a mulher teria reclamado de ter que atender a criança.


Ainda segundo o relato da mãe, ela teria solicitado prioridade no atendimento e, após o mesmo ser concluído, a funcionária teria dito para um colega de trabalho; ""não me passe essas bombas não"."

"Meu filho não é bomba. Não gostei. Eu exijo respeito com os autistas, pessoas com deficiência, porque eu sou mãe e ninguém aqui está livre de ter um filho com deficiência. E eu não aceito, porque já é difícil uma luta de uma mãe com uma criança que vem em um shopping para comprar uma roupa", desabafou Karla.

Após o vídeo com a denúncia da mãe viralizar nas redes sociais, a Riachuelo se pronunciou sobre o caso e lamentou o ocorrido. Ainda em nota, a loja disse a funcionária não faz mais parte do quadro de funcionários da empresa.

Ex-funcionária nega discriminação -

Nas redes sociais, a ex-funcionária da loja Riachuelo, publicou um vídeo onde negou ter discriminado a criança e disse que está sendo acusada injustamente.

"A situação ocorreu porque uma colega minha do trabalho, Tati, passou essa cliente preferencial para mim lá na ponta, sendo que ela não me explicou o que estava acontecendo com a cliente. Ela simplesmente jogou no meu caixa para eu passar. E eu perguntei, Tati, por que você está passando essa cliente para mim? E ela simplesmente me deu as costas e saiu. Até então eu atendi a mãe e a criança super bem e em nenhum momento eu destratei ela. Quando ela saiu do meu caixa eu virei para Tati. E eu falei, Tati, não traga mais essas bombas", explicou a mulher.

"Em nenhum momento eu referi que a cliente era uma bomba, que a criança dela era uma bomba. Até porque eu não sabia que a cliente dela, a criança dela, tinha problema de autismo", afirmou. Segundo Karla, ela está passando dificuldades porque o marido está desempregado", concluiu a operadora.


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