O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou nesta quarta-feira, 16, que a nova política de preços da empresa ‘passou no teste’, apenas um dia após a anúncio de reajuste. Na terça-feira, 15, a estatal divulgou que aumentaria em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro. O aumento é de cerca de 16%. Para o diesel A, a estatal aumentará em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda, que passará a ser de R$ 3,80 por litro. O reajuste no diesel representa 26%. Prates compareceu à audiência pública conjunta das Comissões de Infraestrutura (CI) e de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado Federal e explicou o novo modelo de precificação de combustível. Segundo o ex-senador, o reajuste é uma comprovação do compromisso da Petrobras com o método de preços. “Qual era o teste que se propunha? ‘Quero ver na hora que subir o preço lá fora, se [a Petrobras] vai fazer o ajuste’. Fizemos. Portanto, a política passou no teste e vamos fazer [reajuste] quando for necessário”, declarou. Ele defendeu que o novo modelo busca tornar mais justo o preço ao consumidor final, sendo menos impactados por variações do mercado externo. “[O modelo] envolve 40 mil equações diferentes, com programação linear. Onde o cliente estiver é possível a gente fazer simulação de qual o melhor modal, o melhor óleo pra colocar na refinaria mais próxima… A Petrobrás tem esse modelo desenvolvido há décadas e é para ser usado”, complementou.
Jovem Pan