O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador da inflação do país, subiu 0,12% em julho. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 11. A taxa mostra uma alta de 0,20 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês de junho, quando o IPCA foi de -0,08%. Em 2023, a inflação aucmula alta de 2,99%, enquanto na soma dos últimos 12 meses chega a 3,99%. Em julho de 2022, o IPCA registrou deflação de – 0,68%. Com os novos resultados, o IPCA quebra a sequência de desaceleração iniciada em fevereiro deste ano. A aceleração foi puxada pelo grupo de Transportes, que registrou alta de 1,5% no mês, com a gasolina aumentando 4,75% e sendo responsável pela maior contribuição individual no mês. Gás veicular (3,84%) e etanol (1,57%) também registraram alta, enquanto o óleo diesel teve queda de 1,37%. As altas das passagens aéreas (4,97%), dos automóveis novos (1,65%) e do pedágio (2,44%) também contribuíram para a situação.
Em julho, cinco dos nove grupos avaliados pelo IPCA registraram alta. Além de Transportes, Artigos de Residência (0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,26%), Despesas Pessoais (0,38%) e Educação (0,13%) tiveram alta no período. Alimentação e Bebidas (-0,46%), Habitação (-1,01%) e Vestuário (-0,24%), por sua vez, registraram quedas no perído. Já setor de Comunicação não registrou variação entre os meses. Dentro da queda do grupo de Alimentação e Bebidas, destacam-se as reduções dos preços do feijão-carioca (-9,24%), do óleo de soja (-4,77%), do frango em pedaços (-2,64%), das carnes (-2,14%) e do leite longa vida (-1,86%). As frutas, por sua vez, subiram de preço e registraram alta de 1,91%.
Jovem Pan