O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou nesta quinta-feira, 6, os trabalhos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial. O órgão, responsável por novas políticas no setor, ficou parado por sete anos. Inclusive, o Palácio do Planalto informou que a proposta do conselho será focar em uma nova política industrial para superar o atraso produtivo e tecnológico. Segundo Lula, o governo vai investir em inovação e em uma nova revolução industrial. No entanto, o petista não deixou de criticar o governo de Jair Bolsonaro. “O fato do Brasil ter ficado exilado do mundo durante esses últimos seis anos deu ao mundo uma necessidade do Brasil. Nós precisamos tirar proveito. O Brasil não tem contencioso com ninguém. O Brasil gosta de todo mundo e todo mundo gosta do Brasil. E é por isso que não quero me meter na questão da guerra da Ucrânia e da Rússia. A minha guerra é aqui, contra a fome, o desemprego, a pobreza e a industrialização”, comentou. A promessa é liberar recursos para financiar o fortalecimento industrial com metas de inclusão socioeconômicas e capacitação profissional. O conselho deve trabalhar com seis focos: a segurança alimentar, o acesso a saúde, a sustentabilidade das cidades, transformação digital, transição energética e tecnologia de defesas nacional. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), ministro da Indústria e Comércio, preside o grupo formado por 20 ministros pelo presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Aloísio Mercadante, e por mais 21 conselheiros, que representam entidades industriais, como a CNI e de trabalhadores, além de movimentos sindicais. Outras 20 entidades participam, mas sem direito a voto.
*Com informações da repórter Katiuscia Sotomayor.
Jovem Pan