Líderes e aliados do governo federal conseguiram nesta quarta-feira, 4, evitar a convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), para audiência na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle do Senado Federal. Inicialmente, um requerimento havia sido apresentado pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) para o ministro “a fim de prestar informações sobre os gastos com a compra de móveis sem licitação no Palácio da Alvorada”, citando a compra de 11 móveis por mais de R$ 379 mil, incluindo uma cama de R$ 42 mil; uma poltrona fixa de R$ 19,2 mil; um poltrona ergonômica de R$ 29,4 mil, entre outros. “Ademais, o Palácio do Planalto pagou mais de R$ 216 mil na hospedagem do presidente e da primeira-dama Rosângela Silva, mesmo com o Palácio da Alvorada disponível para que ali morassem”, alegava Girão.
O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), chegou a sugerir que o requerimento fosse de convite para a presença de Rui Costa. Ou seja, sem a obrigatoriedade do ministro comparecer. No entanto, o líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner (PT-BA) propôs um acordo para que seja feito um requerimento de informações, sendo aceito pelos demais. “Não tenho nenhum problema com o convite. Mas eu acho –é uma sugestão minha– que nós deveríamos exercitar mais, na minha opinião, o pedido de requerimento de informação antes da convocação”, afirmou. Caso as informações não sejam enviadas até o mês do agosto, o colegiado vai aprovar o convite para a presença do ministro.
Jovem Pan