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Bolsa passa a subir e dólar reduz alta após Padilha negar mudança na relação com BC


Falas do ministro de Relações Institucionais reduziram as tensões de investidores após declarações do presidente Lula na véspera Os ativos locais apresentaram melhora significativa nos últimos minutos de negócios, em movimento que coincidiu com as falas do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo o político, não há nenhuma predisposição por parte do governo de fazer qualquer mudança na relação com o Banco Central.

O Ibovespa, que operava em leve queda, virou e, perto das 15h55, subia 0,39%, aos 112.661 pontos, próximo da máxima intradiária de 112.747 pontos. Entre as ações que ampliaram os ganhos e deram força ao índice, estão Petrobras PN (+1,64%) e Petrobras ON (+2,00%). A queda mais intensa do Ibovespa continuava sendo Americanas ON (-32,18%), após pedido de recuperação judicial.

Já o dólar comercial renovou suas mínimas perto do horário mencionado, chegando a R$ 5,1739, mas se mantinha em alta. A moeda americana subia 0,346%, a R$ 5,1799. Na máxima, chegou a R$ 5,2546. O dólar futuro para fevereiro operava em queda de 0,14%, a R$ 5,1925. No exterior, a moeda americana seguia forte ante pares emergentes, com alta de 1,05% ante o rand sul-africano e 0,85% ante o peso mexicano.

No mesmo horário citado acima, os juros futuros subiam, mas em patamar bem distante das máximas intradiárias alcançadas no pregão.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 passava de 13,455% do ajuste de ontem para 13,485%; a do DI para janeiro de 2025 saltava de 12,54% para 12,615%; a do DI para janeiro de 2026 escalava de 12,42% para 12,52%; e a do DI para janeiro de 2027 passava de 12,43% para 12,53%. Nas máximas do dia, por exemplo, o DI para janeiro de 2027 marcou 12,865%.

Os ativos locais vinham exibindo estresse acentuado com as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a autonomia do Banco Central e sobre as metas de inflação ontem.

Segundo o ministro Padilha, durante sua experiência de governo, Lula deu plena autonomia ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. "O presidente não vai mudar de postura agora, ainda mais com uma lei que estabelece regras nesse sentido", afirmou.

Ele também disse que o governo sabe que a política monetária e o papel de análise da macroeconomia do Banco Central são de extrema importância e, por isso, "a convivência respeitosa entre as instituições vai continuar sendo a ordem dessa gestão".

Na avaliação de Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos, a melhora nos ativos é resultado principalmente da fala de Padilha. "Parece que nesse governo deveremos conviver com essa volatilidade por divergências em falas dos agentes do governo. Não é a primeira vez e não vai ser a última."

Foto: Reprodução/Tv Brasil/Foto: Reprodução/Tv Brasil

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