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Centrais sindicais pressionam para não haver anistia em relação aos autores dos ataques terroristas em Brasília


Em cerimônia com a presença do presidente Lula, sindicalistas entoaram repetidos coros por punição dos envolvidos com as depredações dos prédios do Congresso, Planalto e STF em 8 de janeiro Cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dirigentes de centrais sindicais nessa quarta-feira (18), no Palácio do Planalto, converteu-se num ato de repúdio aos ataques realizados por bolsonaristas golpistas, em 8 de janeiro, às sedes dos Três Poderes.

Representantes sindicalistas entoaram repetidos cantos de ordem para que o governo não permita a “anistia” dos envolvidos nas depredações dos prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF).

“É fundamental que todos sejam exemplarmente punidos e sem anistia. Queremos prestar nossa solidariedade pelo ataque terrorista, golpista e covarde que aconteceu no dia 8 de janeiro", disse o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CTU), Sergio Nobre.

"Esse ataque teve quem planejou, quem financiou. E é fundamental que esse ataque não fique impune", completou.

O mesmo pedido foi feito pelo presidente da Força Sindical, Miguel Torres. “Face ao ocorrido no dia 8 de janeiro, este encontro se transformou em ato de solidareidade ao governo e às instituições, que foram violentamente maculados pela violência fascista. Devemos todos julgá-los e condená-los com a severidade que a legislação enseja”, afirmou o sindicalista.

Nesta semana, Lula deve se reunir com o ministro da Defesa, José Múcio, e com os três chefes das Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica. O encontro acontecerá alguns dias depois de militares terem sido acusados de dificultar a prisão de pessoas envolvidas na invasão das sede dos poderes em Brasília.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), falou à imprensa na terça-feira (17) após almoçar justamente com Múcio e os representantes das Forças Armadas. Apesar disso, ele tentou desvincular o encontro dos episódios de depredação dos prédios do Executivo, Legislativo e Judiciário. Segundo o ministro, a reunião tinha o objetivo de discutir apenas um projeto de modernização do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Também participam da cerimônia os representantes da CSB, Antonio Neto; da Intersindical Central Sindical, Nilza Pereira; da NCST, Moacyr Roberto Tesch Auersvald; da Central Pública, José Gozze; da Central Conlutas, Luiz Carlos Prates; da ntersindical Instrumento de Lutas, Emanuel Melato; da CTB, Adilson Araújo; e da UGT, Ricardo Patah.

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