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Política

Ao lado de Lula, Paulo diz que é ficha limpa e que o povo não vai cair em fake news de Lira e Cunha

Governador de Alagoas foi afastado do cargo na terça (11), após operação da Polícia Federal; a caminhada do ex-presidente percorreu ruas do Centro de Maceió

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Em caminhada ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (13), o governador de Alagoas e candidato à reeleição, Paulo Dantas (MDB), reafirmou que é ficha limpa e disse que o povo não vai cair em fake news espalhadas pelo deputado federal Arthur Lira e pelo também candidato ao governo do Estado Rodrigo Cunha.

Segundo Dantas, o primeiro turno das eleições em Alagoas foi marcado por mentiras. "Tentaram enganar nossa população, mas não conseguiram. Tentaram, agora, de forma autoritária, uma grande armação contra minha pessoa. Sou ficha limpa e não devo nada à Justiça. Rodrigo Cunha e Artur Lira, vocês não são soberanos. Quem vai escolher o governador de Alagoas é o povo de Alagoas. Por onde passo, me encho de motivação para superar as dificuldades. Estamos cada dia mais prontos para vencer a eleição e continuar a mudança que vem melhorando a vida da nossa gente", disse Dantas.

Caminhada contou com a presença de aliados políticos - Foto: cortesia

Em seu discurso, Lula comentou o afastamento de Paulo Dantas do governo de Alagoas, considerando a atitude do Superior Tribunal de Justiça (STJ) como uma 'condenação precipitada'.

"Eu sei o que você está passando. Na minha opinião, todo mundo é inocente até que provem o contrário. Quem tem o interesse de que você não seja candidato? Não vou dizer o nome, mas a verdade é que você deve ter um esquema nesse estado, que pertence a oposição que não gosta do governo progressista, que quer evitar que você continue com as obras importantes. Por isso, fiz questão de vir a Alagoas. Ouvi conselhos de que não deveria porque aqui o candidato está subjudice. Eu jamais deixarei um companheiro no meio do caminho. Minha solidariedade, confiança. Que haja investigação e julgamento. Mas condenar para não ser candidato é um erro que já cometeram comigo", disse o ex-presidente.

Paulo Dantas foi afastado, na última terça (11), do cargo por 180 dias em cumprimento a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no âmbito da Operação Edema, que apura a prática sistemática de desvios de recursos públicos que ocorre desde 2019, no poder público. Já nesta quinta (13), durante sessão extraordinária, o STJ decidiu manter o afastamento de Paulo até dezembro.

A operação da Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) cumpriu 31 mandados de busca e apreensão em imóveis vinculados aos investigados; as ordens foram cumpridas no Palácio República dos Palmares e na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE).

Conforme a decisão judicial, a partir de então, os investigados estão impedidos de manter contato entre si e de frequentar os órgãos públicos envolvidos na investigação. As medidas cautelares incluem ordem de sequestro de bens e valores que chegam a R$ 54 milhões. Dezenas de imóveis foram objetos de constrição.

Após o afastamento de Paulo Dantas, o vice-governador, José Wanderley Neto, assumiu o comando do Executivo Estadual na quarta (12). A Secretaria de Comunicação foi devidamente notificada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Paulo Dantas afirmou que a ação da Polícia Federal atende interesses político-eleitorais, além de acusar o deputado federal Arthur Lira de usar a instituição para beneficiar a candidatura de Rodrigo Cunha ao governo do Estado. "Revela-se grotesca a "ação" – na verdade, "encenação" – de uma ala da Polícia Federal, que permitiu ser aparelhada para atender interesses político-eleitorais, tentando dar um golpe na minha candidatura à reeleição de governador de Alagoas para favorecer o candidato de Arthur Lira, Rodrigo Cunha", diz a nota encaminhada pelo candidato à imprensa.

Fonte: Gazetaweb

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