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Presidente discursou para público majoritariamente evangélico, em show gospel após Marcha para Jesus Rio 2022 Bolsonaro disse que o país vai ser entregue ao próximo presidente, no ano que vem, muito melhor do que quando ele recebeu em 2019Foto: Reprodução TV GloboA um público majoritariamente evangélico, em show gospel após Marcha para Jesus Rio 2022, na capital fluminense, o presidente Jair Bolsonaro pediu que a plateia medite antes de decidir, este ano - de corrida presidencial. No evento, Bolsonaro voltou a defender a sua agenda de costumes, contra aborto e liberação de drogas. No ato evangélico, promovido pela comissão de pastores do Rio de Janeiro, ele agradeceu a Deus por ser presidente da República.“Foram momentos difíceis para todos nós, nesses três anos. [Mas] hoje é um dia especial, marchamos por Ele [Deus]” afirmou.Em sua fala no ato, Bolsonaro comentou que, em seu entendimento, o país vai ser entregue ao próximo presidente, no ano que vem, muito melhor do que quando ele recebeu em 2019. Ele observou ainda que, hoje, a grande maioria do povo conhece o trabalho de um presidente. E que um presidente, na análise de Bolsonaro, precisa ter sabedoria e coragem para decidir, além de bons conselheiros.“Mas pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão”, voltou a repetir a frase dita várias vezes desde o ano passado, acrescentando que decidir é algo importante neste ano. Porém, ao falar sobre escolhas e decisões, o presidente ponderou que, em sua análise, o Brasil é um “país condenado a dar certo” e a “ser cristão e a ser livre”. “O poder emana do povo quando o povo escolhe bem seus governantes”, afirmou ele. “Enfrentamos na pandemia chefes de governo (estaduais) que fecharam tudo, incluindo igrejas. Isso é inadmissível” afirmou o presidente.Durante o ato, Bolsonaro também relembrou o atentado à faca sofrido por ele em 2018 e disse que a “mão de Deus” o salvou, naquele ano. “É muito bom estar entre aqueles que tem Deus no coração”, afirmou à plateia evangélica.Nesse ponto de seu discurso, Bolsonaro pediu a todos que meditem para que se tenha a “melhor decisão possível”. “Decidam o melhor para todos nós [nas eleições]”, afirmou. “Nós somos contra aborto, contra liberação de drogas” afirmou, aplaudido pela plateia. Acrescentou que, em sua análise, política é o caminho que se faz para liderar bem o país. Para Michelle, missãoAo lado de Bolsonaro estava sua esposa, a evangélica Michelle Bolsonaro. Ele lembrou o casamento realizado pelo pastor Silas Malafaia, também presente no ato, e voltou a dizer que a maior realização de sua vida foi o casamento com ela.”Vamos declarar que essa nação pertence ao senhor” afirmou Michelle, após o discurso do presidente, sendo ovacionada pela plateia. “Meus amados, queria eu estar servindo ainda a igreja”, disse ela. “Mas Deus achou graça em nós liderando uma nação próspera que foi mal administrada.”Michelle afirmou ainda que, em sua análise, estar ao lado do presidente Seria uma missão. “Não é projeto de poder. É uma missão, é um propósito. Entendi meu chamado de estar ao lado dele e lutar pela nossa nação”, afirmou ela.