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Candidato pedetista defendeu a reindustrialização do Brasil, uma reforma tributária juntamente com reforma da previdência para ajustar as contas do governo, permitindo ampliação dos investimentos O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) voltou a defender que os seus adversários - o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - participem dos debates para as eleições de outubro. “Estou exigindo que os meus adversários não façam isso, não se protejam um ao outro na fuga fascista e antidemocrática de debater”, afirmou o candidato, que participou esta tarde da 11ª edição do Conexão Empresarial, realizado em Belo Horizonte. De acordo com Ciro, o que está errado nas instituições brasileiras é fruto de um “pacto ultrarreacionário de concentração de poder e de renda na mão de uma minoria, que consegue hegemonizar o debate ideológico”. “Definição de insanidade é repetir as mesmas coisas e esperar resultados diferentes. É isso que acontece no Brasil”, afirmou. “Vamos então todo mundo votar no menos corrupto, ou no menos fascista, ou no menos comunista e vamos construir uma ex-nação”, acrescentou Ciro. O candidato pedetista defendeu a reindustrialização do Brasil, uma reforma tributária juntamente com reforma da previdência para ajustar as contas do governo, permitindo ampliação dos investimentos. Ana Paula Paiva/Valor