O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foi duramente criticado depois de dizer que o Brexit mostrou que os britânicos compartilhavam o mesmo "instinto" de liberdade que os ucranianos têm demonstrado na invasão da Rússia. A fala veio na conferência do Partido Conservador, em Blackpool, no sábado. “Quando o povo britânico votou a favor do Brexit em números tão grandes, não acredito que tenha sido porque eles eram remotamente hostis aos estrangeiros. É porque eles queriam ser livres para fazer as coisas de maneira diferente e para que este país pudesse se autogovernar”, disse ele. Parlamentares de seu próprio partido foram contra a declaração.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, foi uma das vozes que não compactuaram com o discurso de Johnson: “Boris, suas palavras ofendem os ucranianos, os britânicos e o bom senso”, escreveu ele em sua página no Twitter. O ex-negociador da UE, Guy Verhofstadt, definiu os comentários do britânico como “insanos”. O líder liberal democrata do Reino Unido, Ed Davey, disse que Johnson está “criando divisão desnecessariamente”. “”Comparar um referendo com mulheres e crianças fugindo das bombas de Putin é um insulto a todo ucraniano”, disparou.
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