R$ 10 bilhões. Esse é o total do financiamento que foi liberado nesta sexta-feira (29) para obras de mobilidade em São Paulo. E na lista estão velhos conhecidos do paulistano, como o Rodoanel, que há 20 anos aguarda ser concluído. Dessa vez, será o trecho norte da rodovia, que envolve 120 quilômetros.
Outra obra na lista de financiamentos é o trem ligando São Paulo a Campinas, que, agora, deve sair do papel. O recurso será liberado via BNDES e as obras fazem parte do novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento.
Uma das preocupações é a questão do meio ambiente além da tentativa de desafogar o trânsito. Para se ter uma ideia, só o Rodoanel, quando estiver pronto, vai tirar da Marginal Tietê milhares de carros e caminhões por dia. É o que explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
"vai ser conectada com a [rodovia] Fernão Dias, Bandeirantes e Castelo Branco. Isso significa que vamos poder retirar mais de 30 mil caminhões e 52 mil automóveis da Marginal Tietê por dia".
Outro financiamento assinado é o que vai garantir ônibus elétricos para a frota da cidade de São Paulo. Fazendo com que, neste primeiro momento, 10% da frota seja de ônibus elétricos fabricados aqui no Brasil, o que vai resultar na redução das emissões de CO₂, como lembrou o prefeito Ricardo Nunes.
"Metade de toda essa emissão de dióxido de carbono são provenietes basicament dos ônibus. Uma cidade com 12 mil onibus, obviamenteme o trabalho de substituir ess frota de ônibus a diesel para ônibus não polulente, a gente cuida da melhor qualidade do transporte, da questão do meio ambiente."
A ideia é ampliar ainda mais a frota num segundo momento do financiamento. Sobre o metrô, a Linha 2 Verde que liga a Vila Madalena à Vila Prudente vai ser prolongada e ganhar oito novas estações. Está prevista, ainda, a ampliação da frota. 44 trens a mais.
Agência Brasil