Reconhecida a situação de emergência na cidade de Estreito, no Maranhão, após o desabamento da ponte que liga o município maranhense até Aguiarnópolis, no Tocantins. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (31).
Com a medida, a cidade de Estreito está apta a solicitar recursos do governo federal para ações de defesa civil, para a reconstrução da ponte destruída.
Além disso, nesta terça-feira (31), foi confirmado o consórcio no valor de quase R$ 172 milhões, contratado pelo Dnit, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, que deve construir uma nova ponte no local, até o dia 22 de dezembro de 2025. Exatamente um ano após a tragédia. Não há indicação de quando a obra de construção, em caráter emergencial, será iniciada.
Duas empresas fazem parte do consórcio: a Construtora Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitadas.
Enquanto isso, também nesta terça-feira, balsas começaram a operar próximo ao local do desabamento. A via provisória é para auxiliar moradores da região e garantir o escoamento de produtos pela rodovia BR-226.
Por enquanto, o serviço está sendo oferecido para pedestres, automóveis e caminhonetes. O início da travessia de caminhões está previsto para iniciar na quarta-feira, 1º de janeiro.
Em paralelo, o trabalho de busca pelos desaparecidos e resgate dos veículos continua. Mas o aumento do nível das chuvas e da vazão da Usina Hidrelétrica Estreito pode atrapalhar.
A Marinha, por exemplo, precisou limitar as operações de mergulho e a utilização de drones subaquáticos ao período das 9h às 15h.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal chega nesta terça-feira. Junto com os oito mergulhadores, está sendo levado um equipamento capaz de suspender até 22 toneladas. Ele será usado na recuperação dos corpos das duas vítimas e de veículos já localizados; mas, que estão submersos a dezenas de metros no fundo do rio.
Entre os veículos que estão submersos, estão três caminhões que transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 50 mil litros de agrotóxicos. Sobre o risco de vazamento e contaminação da água, nessa segunda-feira, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico informou que está monitorando a situação até que os materiais sejam retirados; e que não foi identificada alteração significativa na qualidade da água.
Agência Brasil