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Alagoas

Abuso de poder político: Jorge Galvão, candidato à reeleição por Jundiá, pode ter sua candidatura impugnada por compra de voto

A coligação "Não vamos desistir de Jundiá" entrou com uma ação judicial eleitoral de impugnação de candidatura, por abuso de poder político e compra de voto, contra o candidato


Foto: Assessoria

O atual prefeito e candidato à reeleição por Jundiá, Jorge Galvão do Movimento democrático Brasileiro (MDB), pode ter seu candidatura política cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), por abuso de poder político e compra de voto.

Em trechos de áudio gravado por uma eleitora, numa conversa em sua residência com Jorge Galvão, é possível compreender que o candidato investigado faz oferta explícita de emprego na Prefeitura, para a família da eleitora, em troca de voto e apoio político para sua campanha à reeleição.


"...Rapaz, do mesmo jeito que você tá me dando a palavra, eu tenho a minha palavra também. Se ele disser que ele não vota e a sua mãe não vota, mas se você votar em mim e a sua irmã votar em mim, eu deixo você e deixo a sua mãe. Ou a sua irmã. Tô lhe dando a minha palavra. Aí a gente pode fazer um acordo aqui", afirma Galvão, numa explícita oferta e manutenção de empregos, por troca de votos da família.

Com esse e outros trechos da conversa, registrados pela eleitora, é possível evidenciar a prática de troca de favor, caracterizando abuso de poder político, o que justifica o pedido de ação judicial eleitoral, pela coligação do candidato a prefeito por Jundiá, Beroaldo Rufino, por meio da ação: DRAP 0600376-89.2024.6.02.0014, visando garantir a lisura e a equidade do processo eleitoral.

De acordo com a Justiça Eleitoral, entre tantos crimes eleitorais, o abuso de poder político é reconhecido como abuso de autoridade ou abuso no exercício de função, cargo ou emprego na administração pública direta ou indireta, praticado em infração às leis eleitorais brasileiras, a beneficiar abusivamente candidatos a cargos eletivos, muitas vezes candidatos à reeleição.

Caso confirmado o crime eleitoral, o candidato poderá ser processado por corrupção eleitoral, podendo pagar multa ou até mesmo podendo ter o registro da candidatura cassado.

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