O endividamento das famílias chegou a 47,6% em junho, de acordo com o relatório das Estatísticas Monetárias e de Crédito, divulgado nesta quinta-feira (29).
Segundo o Banco Central, o comprometimento de renda voltou a subir após dois meses de redução, ficando em 26%.
O juro mais caro do Brasil é o rotativo do cartão de crédito. Ele voltou a subir em julho, atingindo 432% ao ano, maior taxa de 2024, com inadimplência de 56%.
O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou que há um movimento de clientes saindo do rotativo desde fevereiro do ano passado, quando o saldo era de R$ 84 bilhões. A redução foi de 30%.
Com relação aos empréstimos de bancos para empresas e pessoas, o total em julho foi de R$ 6 trilhões.
Só as operações de crédito livre para famílias – modalidade em que a pessoa e o banco negociam livremente – somou R$ 2 trilhões em julho, alta de 1% no mês e 10,6% em 12 meses. O relatório do Banco Central destacou o financiamento para compra de veículos, além do cartão de crédito.
Agência Brasil