Mais de 80% dos focos de calor em São Paulo aconteceram em terras de uso agropecuário.
Dos 2.600 focos registrados da última quinta-feira até sábado, quase 2.200 ocorreram, em sua maioria, em áreas de pastagem e de produção de cana.
As informações são do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia.
Na sexta-feira, em apenas 90 minutos, a cortina de fumaça tomou conta do estado.
O número de focos subiu de 25 para quase 1.900.
Os dados mostram que o principal alvo foram áreas já desmatadas.
Segundo os pesquisadores, não é natural surgirem tantos focos de calor em um curto período, ainda mais em uma região como São Paulo. É como se fosse um Dia do Fogo.
Até o momento, cerca de 50 mil hectares foram queimados no estado, mas o número pode ser ainda maior, já que são dados preliminares.
Além disso, a Defesa Civil estadual manteve quarenta e oito municípios em alerta máximo por causa das queimadas.
Apesar de não haver focos ativos, a previsão é de risco elevado para incêndios, a partir de sexta-feira, por causa do tempo seco e quente.
Agência Brasil