Um novo escândalo envolvendo a gestão de fundos públicos no governo federal, veio à tona. Desta vez, com a ex-deputada federal Tereza Nelma, atual secretária Nacional de Aquicultura, no centro das controvérsias. Tereza Nelma enviou R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares para o Instituto Guerreiras Pela Vida, uma organização presidida por Emanuelle Gomes, sua ex-assessora na Câmara dos Deputados até 2020.
Emanuelle Gomes, que atualmente ocupa um cargo no gabinete da vereadora de Maceió Teca Nelma (PT), filha mais nova da secretária, também preside a ONG. Este encadeamento de posições levanta questionamentos sobre os reais beneficiários dos recursos alocados e as motivações por trás das emendas parlamentares destinadas à entidade.
O Deputado Federal Delegado Fabio Costa expressou profunda indignação com a situação, apontando-a como "descarada e vergonhosa".
"Resta saber quem são as mulheres que estão sendo beneficiadas com esse dinheiro, de fato. Isso é vergonhoso, descarado e mostra como opera esse desgoverno", questionou o deputado, sugerindo uma possível malversação dos fundos destinados a apoiar iniciativas de aquicultura.
A conexão entre a secretária e sua antiga assessora, que agora gere uma ONG beneficiada por fundos significativos, desperta suspeitas de conflito de interesse, especialmente considerando os vínculos familiares envolvidos.
O Deputado Fabio Costa anunciou que buscará providências para investigar a fundo a distribuição e o uso desses recursos, a fim de assegurar que o dinheiro público seja utilizado de maneira íntegra e transparente.