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Jornal da Manhã

Dois bilhões de pessoas vivem com deficiência visual ou falta de visão, aponta OMS

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Priscilla teve um descolamento de retina logo depois do nascimento da sua filha. Ela teve que fazer nove cirurgias no olho esquerdo, na época, e em janeiro do ano passado começou a ter fortes dores de cabeça. Depois de passar por vários médicos, a ferroviária conta que finalmente encontrou um oftalmologista que controlou as pressões que sentia na região da cabeça. “Fez toda a medicação perfeita, controlei as dores e ainda descobri que o glaucoma foi devido a um descolamento de retina que eu tive e fiz nove cirurgias. E, devido às cirurgias, de essa pressão. A importância de uma dor de cabeça que não passava, era forte, me levou a descobrir a doença e o tratamento.”

Abril Marrom é o mês da conscientização da saúde ocular e prevenção da cegueira. A coordenadora do Serviço de Oftalmologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Ione Alexim, garante que 80% dos casos de cegueira são evitáveis ou tratáveis — o que significa que quase 700 mil brasileiros cegos poderiam estar enxergando caso tivessem sido tratados a tempo.

“Mais de 85% das informações que a gente aprende diariamente são recebidas através dos olhos. Então se o paciente tem alguma patologia ocular que faz com que ele fique com uma baia visão, vai interferir diretamente na independência e na autonomia dessa pessoa. Fazendo com que ela fique cada vez mais dependente das outras pessoas tanto do ponto de vista físico, psicológico e financeiro. Temos uma doença grave que precisa, sim, de muita conscientização.” De acordo com a Organização Mundial da Saúde mais de dois bilhões de pessoas vivem com deficiência visual ou falta de visão.

*Com informações do repórter Victor Moraes

Fonte: Jovem Pan

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