O caso agora será decidido no Tribunal Superior Eleitoral. O PT e o PL anteciparam que irão recorrer ao TSE.
As ações foram propostas pelo PL e a Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV.O julgamento do caso teve início no dia primeiro de abril e foi interrompido três vezes por pedidos de vista.
A acusação argumentou que Moro teve vantagem sobre os concorrentes nas eleições de 2022 por ter feito pré-campanha à Presidência pelo Podemos diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes dele se candidatar ao Senado, já filiado ao União. Para a maioria dos desembargadores, no entanto, isso não configurou vantagem indevida.
A defesa negou irregularidades e que Moro não se elegeu no Paraná pela suposta pré-campanha "mais robusta".
Se Sérgio Moro for cassado pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. Ele também poderá ficar inelegível por oito anos.
Agência Brasil