Após a prisão de Leandro Barros, na última quinta-feira (4), a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) quer descobrir quem o mantinha na Bolívia, para onde fugiu após matar a esposa, Mônica Cavalcanti, em junho do ano passado, em São José da Tapera.
O suspeito tinha uma rede de apoio, na cidade de Santa Cruz de La Sierra, que enviava dinheiro e o despistava da polícia, segundo investigação.
O secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva, e o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, também participaram da transferência do preso do Mato Grosso do Sul à capital alagoana.
"Foi uma investigação difícil, mas obedecemos uma determinação de prioridade do Governador Paulo Dantas", disse Flávio Saraiva à imprensa.
"Foi um trabalho conjunto de várias agências. Nós tínhamos a notícia de que ele estava em outro País, sendo que exigia todo um regramento legal para trazê-lo ao Brasil, e assim foi feito", destacou Gustavo Xavier.
O inquérito do caso já foi concluído, mas, agora, a polícia quer saber a rede de apoio que Leandro teve para fugir por quase 10 meses.
"Embora, informalmente, ele negue que teve apoio, tudo indica que ele tinha uma rede que enviava dinheiro e informações, inclusive espalhando boatos, os quais a polícia teve que lidar, que dizia que ele ainda estava em Alagoas, frequentando festas. Falsas informações que confundiam as investigações.", disse Thales Araújo.
Mónica, de 26 anos, foi morta após uma briga do casal em uma festa junina, Ela gravou um vídeo antes de ser morta por Leandro. Ela deixou dois filhos.