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Países pedem novo tratado contra pandemias, sem Bolsonaro

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Grupo de 25 chefes de governo e de agências internacionais que se reúne de forma virtual nesta terça não inclui Brasil Um grupo de 25 chefes de governo e de agências internacionais conclamou nesta terça-feira pela negociação de um novo tratado internacional para preparação e resposta a pandemias, na esteira da pior crise sanitária global dos últimos tempos.

Sem surpresa, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que minimizou a pandemia de covid-19, não está incluído na lista dos líderes com reunião virtual prevista para hoje, para tratar do tema. Fontes não sabiam se ele foi ou não convidado.

Da América Latina, somente os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada, assinam o chamamento pelo novo tratado, em artigo publicado em jornais de vários países. O Chile já defendeu proposta parecida de tratado no ano passado.

A proposta que toma impulso agora é da União Europeia (UE), mas certos observadores notam que já existe um regulamento internacional desde 2005 sobre emergência sanitária. E negociar um novo tratado em meio ao agravamento da pandemia atual não ajudaria muito, pelo menos no momento, segundo essas fontes.

No entanto, os chefes de Estado e líderes de agências internacionais que defendem a iniciativa, hoje, consideram que um novo tratado sinalizaria ação política de alto nível necessária para proteger o mundo de futuras crises de saúde, segundo comunicado da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Entre os chefes de Estado, estão desde Angela Merkel, da Alemanha, e Emmanuel Macron, da França, a líderes de África do Sul, Tailândia, Fiji, Ruanda.

Para eles, a comunidade internacional deve trabalhar em conjunto para um tratado que protegerá as gerações futuras. “Haverá outras pandemias e outras grandes emergências de saúde. Nenhum governo ou agência multilateral pode enfrentar essa ameaça sozinho”, afirmam os líderes.

“A questão não é se, mas quando. Juntos, devemos estar mais bem preparados para prever, prevenir, detectar, avaliar e responder com eficácia às pandemias de uma forma altamente coordenada. A pandemia covid-19 tem sido um lembrete gritante e doloroso de que ninguém está seguro até que todos estejam seguros”, acrescentam.

Pelo plano, o tratado “teria suas raízes na constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS), atraindo outras organizações relevantes-chave para esse esforço, em apoio ao princípio da saúde para todos”.

“Os instrumentos de saúde globais existentes, especialmente o Regulamento Sanitário Internacional, apoiariam tal tratado, garantindo uma base sólida e testada sobre a qual podemos construir e melhorar”, diz o texto.

Luca Bruno/AP Photo

Fonte: Valor Invest

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