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8 de janeiro

Líderes do Senado condenam operação contra Jordy e questionam investigação do 8 de Janeiro

Um grupo formado por oito líderes do Senado Federal publicaram uma nota pública em que expressam “grande preocupação” após a ordem de busca e apreensão contra o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara dos Deputados.

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Um grupo formado por oito líderes do Senado Federal publicaram uma nota pública em que expressam “grande preocupação” após a ordem de busca e apreensão contra o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), líder da oposição na Câmara dos Deputados. No texto, os senadores reiteram que apoiam “qualquer investigação que tenha por fim apurar graves ilícitos”, contudo, eles alegam que os inquéritos devem “respeitar o juízo natural, os direitos e garantidas individuais, as prerrogativas do exercício do mandato parlamentar e o devido processo legal”. “Nosso compromisso com a democracia é inabalável. Condenamos categoricamente os atos de violência e depredação ocorridos em 08.01.2023. E participamos ativamente do esforço pelo aprofundamento das investigações no âmbito do Parlamento, inclusive de omissões flagrantes de autoridades do governo federal”, diz a nota.

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Adiante, os parlamentares afirmam que a nomeação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) para a relatoria dos processos relacionados ao 8 de Janeiro “desviou-se do procedimento padrão de livre distribuição” e questionam a imparcialidade do magistrado. “Ademais, a atuação do Ministro Alexandre de Moraes, fornecendo assessoramento jurídico ao Presidente Lula após os eventos de 08 de janeiro, levanta questões críticas sobre a adequada separação entre os Poderes”, continuam os senadores, que concluem o texto questionando a fundamentação das medidas adotadas contra Jordy. “A atuação do Ministro é, sim, questionável, e não tem amparo na Constituição Federal, na Lei Orgânica da Magistratura e no Código de Processo Penal. Ele não tem imparcialidade para os processos dos atos do 08 de janeiro de 2023, é supostamente vítima, investigador e julgador”, acrescenta.

“(…) A postura republicana esperada seria o próprio Ministro tomar a iniciativa de se declarar suspeito para julgar os atos de 08 de janeiro, com a grandeza de quem, de fato, busca a pacificação do país e está disposto a virar essa lamentável página da história brasileira, cumprindo a lei e agindo na defesa da Constituição. Afinal de contas, conviver com as diferenças é a essência da democracia”, conclui o texto, assinados pelos senadores Rogério Marinho (PL), líder da oposição; Ciro Nogueira (PP), líder da minoria; Flávio Bolsonaro (PL), líder da minoria no Congresso; Carlos Portinho (PL), líder do PL; Tereza Cristina (PP), líder do PP; Mecias de Jesus (Republicanos), líder do Republicanos; Izalci Lucas (PSDB), líder do PSDB; e Eduardo Girão (Novo), líder do Novo no Senado Federal.

Como o site da Jovem Pan mostrou, o deputado federal Carlos Jordy foi um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria pela Polícia Federal na quinta-feira, 18. Segundo informações divulgadas pela PGR (Procuradoria-Geral da República), Jordy “poder de ordenar movimentações antidemocráticas” e relação com Carlos Victor de Carvalho, apontado como "organizador dos eventos nos arredores do Batalhão do Exército", na cidade de Campos dos Goytacazes, e possui "fortes ligações com autoridades políticas", também sendo administrador de 15 grupos de WhatsApp cujas "temáticas são de extrema direita". Em conversas obtidas, Carvalho se dirige a Carlos Jordy como "meu líder".

Fonte: Jovem Pan

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