Manifestantes pró-Israel e pró-Palestina se reuniram neste domingo, 22, na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra a guerra no Oriente Médio que entrou em sua terceira semana neste domingo, e já deixou mais de 6.000 mortos, sendo a maior para na Faixa de Gaza. Os primeiro protestos a serem realizados foram dos palestinos. Teve início às 11h com concentração na Praça Oswaldo Cruz. Cerca de mil manifestantes defendiam a Palestina Livre, a paz e pediam o fim do genocídio e o apartheid, conforme anunciado pela Fepal (Federação Árabe Palestina do Brasil), organizadora do ato. Durante o protesto, eles chegaram a queimar bandeiras dos Estados Unidos e de Israel.
Um pouco mais à frente da concentração dos palestinos, a 1 km de distância, em frente a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), estavam os pró-Israel, que pedem por paz no Oriente Médio. O ata contou com aproximadamente 500 pessoas que rezaram com clérigos judeus que realizaram um serviço religioso no meio da manifestação. Em entrevista a Jovem Pan News, um dos manifestantes declarou que o protesto tinham como objetivo o pedido de paz em Israel. “Queremos a paz para Gaza. Não estamos aqui para julgar nenhuma religião, estamos aqui para falar que o Hamas não representa ninguém, eles representam eles mesmo. Queremos que todos tenham paz”, disse um dos participantes da manifestação que começou por volta das 14h30 e depois foi se dissipando. São Paulo é o lar da segunda maior comunidade judaica da América Latina, atrás apenas de Buenos Aires, com cerca de 70 mil membros, mas também tem uma grande população árabe, muitos vindos da Palestina. O governo brasileiro calculou que havia cerca de 14.000 pessoas do lado israelense da zona de conflito e mais 6.000 do lado palestino.
Israel e Hamas estão em guerra desde o dia 7 de outubro, quando o grupo terrorista atacou o território israelense. Mais de 6.000 pessoas já morreram em decorrência dos ataques. A Faixa de Gaza é a que mais concentra o número de vítimas e vivi uma crise humanitária. Neste final de semana, entre sábado e domingo, após muitas negociações, dois comboios com ajuda humanitária entraram na região para levar alguns itens básicos de sobrevivência. Neste domingo, após muita negociação, seis tanques de combustível foram disponibilizados para manter os hospitais funcionando. O cerco total importo por Israel no começo do conflito deixou a região sem abastecimento de água, eletricidade, alimento, medicamento, entre outros recursos.
*Com informações da EFE
Jovem Pan