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Alagoas

Pessoas fictícias e contratos forjados: entenda o prejuízo causado pelos criminosos alvos da Operação 'Parasita'


Divulgação/Ascom MPAL

As fraudes investigadas na Operação "Parasita", desencadeada na manhã desta terça-feira, 19, em combate à sonegação fiscal em Alagoas, foram cometidas com a criação de pessoas fictícias, contratos forjados e, em tese, causaram grandes prejuízos ao erário alagoano. Ao todo, 15 mandados judiciais foram expedidos, sendo seis de prisão preventiva, em Alagoas e Pernambuco, e nove de busca e apreensão.

A operação surge como sequência das operações "Beco Diagonal" e "Evanesco" e já há constatação de alguns dos investigados atuando concomitantemente. O nome escolhido foi em referência a ligação das empresas à organização criminosa que vem atuando ilegalmente à sombra do Estado.

No momento, além de empresas do ramo comercial, outras de segmento diferente estão sob investigação pelo Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf) e Secretaria da Fazenda do Estado de Alagoas (Sefaz), dentro e fora do Estado de Alagoas. Os nomes dos presos serão preservados até o final das investigações.

Os presos serão encaminhados, incialmente, para a sede da Escola Fazendária. Na sequência, eles serão ouvidos em audiência de custódia pelo Gaesf e pela 17ª Vara Criminal. O material apreendido, dentre computadores e aparelhos celulares, também será levado para a delegacia de polícia do Gaesf.

A operação está sendo acompanhada pelo coordenador do Gaesf, promotor de Justiça Cyro Blatter, e pelos promotores de Justiça Marília Cerqueira e Anderson Cláudio de Almeida, ambos integrantes do mesmo colegiado. O secretário estadual de Segurança Pública, Flávio Saraiva, também está participando da ação.

Operação Parasita - Seis mandados de prisão preventiva e mais nove de busca e apreensão estão sendo cumpridos na manhã desta terça-feira, 19, em Alagoas e em Pernambuco. Até o momento, não há informações sobre o número de pessoas detidas na ação coordenada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate à Sonegação Fiscal e Lavagem de Bens (Gaesf).

De acordo com o MPAL, os alvos são suspeitos de integrarem uma organização criminosa especializada em fraudes societárias, fiscais, além de criação de avatares em suas relações com o poder público. As empresas envolvidas são do ramo comercial. Nominada por "Operação Parasita" trata-se de um desdobramento das operações "Beco Diagonal" e "Evanesco".

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