A produção industrial nacional recuou 0,6% em julho na comparação com junho. Em relação a julho de 2022, a queda foi de 1,1%. Já no ano, a indústria acumula taxa negativa de 0,4%, além de variação nula (0,0%) no acumulado dos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 5, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o levantamento, três das quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 25 ramos pesquisados mostraram recuo na produção. Entre as atividades, as influências negativas mais importantes vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,5%), indústrias extrativas (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e máquinas e equipamentos (-5,0%). Outras contribuições negativas relevantes foram registradas em confecção de artigos do vestuário e acessórios (-8,0%), de produtos de metal (-4,8%) e de produtos de borracha e de material plástico (-3,8%). Na contramão, entre as nove atividades com alta na produção, produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,2%), produtos alimentícios (0,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%) exerceram os principais impactos em julho de 2023. Esse é o segundo mês de queda consecutiva na produção industrial.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga.
Jovem Pan