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Polícia

Supostos envenenamentos em Maceió: família faz B.O. mas casos não têm confirmação

Arquivo TNH1
Arquivo TNH1

Nos últimos dias, o compartilhamento de casos de supostas vítimas de envenenamento em Maceió vem ganhando as redes sociais e intrigando a população, que ficou curiosa, e ao mesmo tempo apreensiva, para querer saber o que há de verdadeiro nestas publicações. O TNH1 procurou, nesta quinta-feira, 10, a Polícia Civil de Alagoas (PC-AL), para descobrir se há alguma investigação em curso sobre supostos envenenamentos, como também entrou em contato com o Hospital Geral do Estado (HGE), para apurar se há pacientes internados com possíveis sintomas de que poderiam ter ingerido veneno, e as respostas das instituições de Segurança e de Saúde foram as mesmas: não há registros.

De acordo com as postagens que viralizaram entre os maceioenses, bombons de chocolate, pipocas e confeitos estariam sendo distribuídos na capital contendo veneno, e ainda circula que uma jovem morreu após receber um doce de uma mulher desconhecida no Centro de Maceió. A família da jovem morta registrou Boletim de Ocorrência (B.O.) sobre o suposto envenenamento, porém ainda não há laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre a causa da morte.

Além da morte desta mulher, as publicações nas redes sociais também trouxeram informações sobre um motorista de ônibus internado em UTI e duas crianças com sintomas de envenenamento no HGE, porém o hospital já confirmou para o TNH1 que não houve entrada de pacientes com o quadro de ingestão de substância tóxica na última semana.

Família de jovem morta faz Boletim de Ocorrência - Apesar de não ter nenhuma investigação em curso, a Central de Flagrantes registrou o Boletim de Ocorrência feito pelo pai da jovem de 27 anos, que morreu na última sexta-feira, 4, um dia após dar entrada num hospital da capital alagoana.

Em conversa com o TNH1, o pai contou que ainda não tem como saber o que aconteceu, e que a família aguarda o laudo da causa da morte, porém devido à grande repercussão na internet, de supostos casos de envenenamento, ele procurou a delegacia para o registro do B.O. Somente em caso de comprovação, com a devida perícia do IML, é que a polícia deve iniciar apuração do caso.

De acordo com o homem, a filha havia ido ao Centro de Maceió e aceitado um bombom de chocolate de uma pessoa desconhecida. Ao retornar para a casa, a jovem teria passado mal, com queixas de dores na barriga, como também vômito, e horas depois deu entrada na Santa Casa de Misericórdia. A assessoria do hospital confirmou que a paciente deu entrada na quinta-feira, e faleceu no dia seguinte, porém o quadro de saúde dela durante o atendimento não pôde ser fornecido.

"Ela contou para o esposo que não estava bem, que só tinha comido esse bombom de chocolate o dia todo, e acha que não tinha caído bem. Ela foi internada, começou a vomitar sangue, a sangrar pelo nariz, a espumar pela boca, e não resistiu", disse o pai, ao destacar também que a filha sofria de úlcera e gastrite, o que também fez a família desconfiar de que estes problemas de saúde podem ter causado a morte.

Apesar dos sintomas de envenenamento relatados pela família, como vômito, dor abdominal, e salivação, o caso só deve ser investigado se houver comprovação do envenenamento. O 1º Distrito Policial, responsável por casos no Centro de Maceió, confirmou que nenhuma denúncia foi formalizada na unidade.

Em contato com o TNH1, o IML informou que o prazo para sair o resultado do laudo é de 10 dias úteis, mas pode ser prorrogado, a pedido dos responsáveis, por mais trinta dias.

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