Integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) foram expulsos por alunos de campus da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na zona oeste da capital paulista. Os estudantes que estavam no local disseram que integrantes do MBL entraram na universidade para gravar os alunos sem autorização e se passando por funcionários da TV PUC. A coordenadora nacional do MBL, Amanda Vetiorazzo, e o coordenador do MBL de Osasco, Arthur Scarance, além de um cinegrafista, estavam na instituição. O alunos afirmam que foram questionados sobre temas como legalização das drogas, porte de armas e aborto. Ao reconhecerem os integrantes do MBL, os estudantes começaram a protestar e iniciaram uma discussão e houve uma troca de empurrões. (Assista o vídeo abaixo).
A coordenadora do movimento disse que os estudantes entenderam errado e que Scarance disse que era ex-aluno da universidade e não funcionário da TV PUC. Até o momento, a PUC não se manifestou sobre o tema. Foi o terceiro caso de confusão envolvendo integrantes do MBL e estudantes. No dia 13 de julho, quatro pessoas ligadas ao MBL alegaram terem sido agredidas enquanto pintavam paredes vandalizadas na Universidade Federal de Santa Catarina. Oito dias depois, outros integrantes do MBL afirmaram que foram agredidos ao tentar participar de uma reunião na Universidade Federal do rio Grande do Sul, que segundo eles, discutia as ações do movimento. A UFSC condenou os ataques, mas afirmou que ação do movimento se tratava de invasão. A UFRGS não se manifestou. Scarance publicou uma foto em seu Twitter, relatando o episódio:
GRAVE: Eu e a @Amandavettorazz fomos agredidos na PUC-SP, onde me formei em Direito em 2015, por um grupo de comunistas violentos. Esses são os verdadeiros fascistas vermelhos! Ajudem a identificar os agressores. Em breve vou mostrar todos os vídeos das agressões! pic.twitter.com/WSOpnL3rPu — Arthur Scara (@arthur_scarance) August 3, 2023
Jovem Pan