Após o anúncio do Copom, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), comentou junto à imprensa a queda de 0,5 pontos da taxa de juros. Haddad se mostrou otimista com a diminuição, e ainda afirmou que o resultado apertado de 5 votos à 4 é resultado de um diálogo técnico com os atores da economia do país. “Você tem as divergência públicas, felizmente estamos em uma democracia. Falo do ponto de vista institucional, posso assegurar que o diálogo entre nós foi o mais elevado possível", disse o ministro em referência ao presidente do BC, Roberto Campos Neto.
Sobre as perspectivas de diminuição, o ministro afirmou que só será possível se os poderes se organizarem para fazer uma projeção econômica do país. Ou seja, Haddad afirma que o executivo, o judiciário e o legislativo devem se unir em prol de uma agenda econômica, pois "os últimos dez anos de desavenças ficou para trás". “Pode ter uma mudança de conjuntura para melhor assim que a agenda econômica continuar avançando. Então, natural isso, tivemos um ganho importante: Congresso entregou, Judiciário entregou, Executivo entregou e nós vamos continuar correndo atrás do resultado para que esses indicadores melhorem ainda mais”.
Jovem Pan