O forte tufão que se aproximou da ilha principal do arquipélago de Okinawa, no sudoeste do Japão, nesta quarta-feira, 2, causou a suspensão de todas as conexões aéreas na região e deixou cerca de 220 mil casas sem energia, além de causar a morte de ao menos uma pessoa. O tufão Khanun, o sexto da temporada no Pacífico e classificado como “muito forte” pela Agência Meteorológica do Japão (JMA), se deslocava na direção noroeste perto da ilha de Okinawa, a maior e mais populosa ilha do arquipélago de mesmo nome localizada no sul do Japão, depois das 9 horas de quarta-feira (21 horas de terça-feira, 1º, em Brasília). Todo o arquipélago permanece sob alerta meteorológico devido ao risco de enchentes, deslizamentos de terra e outros acidentes resultantes de condições climáticas extremas. As autoridades japonesas emitiram ordens de retirada que afetaram centenas de milhares de pessoas na província de Okinawa no dia anterior. As instruções continuam em vigor para algumas localidades e também foram anunciadas para outras áreas em Kagoshima, no sudoeste do Japão.
A polícia local informou sobre a morte de um idoso, de 90 anos, na cidade de Ogimi, esmagado quando uma garagem desabou devido aos ventos fortes. Outras quatro pessoas ficaram feridas em acidentes. A operadora de energia Okinawa Electric Power disse que cerca de 220 mil residências na província sofreram interrupções de energia, cerca de um terço do total de casas. No início do dia, o tufão já havia causado o cancelamento de todos os voos. A interrupção continua nesta quarta-feira. Todas as conexões aéreas de Naha e de Miyako, Shin-Ishigaki e Shimojishima, os outros principais aeroportos de Okinawa, foram canceladas, afetando cerca de 400 voos domésticos programados para esta quarta-feira e cerca de 65 mil passageiros. Meteorologistas esperam que o tufão continue a provocar chuvas fortes até quinta-feira em Okinawa, e dizem que o Khanun diminuirá a velocidade à medida em que se deslocar pelo mar da China Oriental, ao norte de Taiwan, e se aproximar da costa chinesa nos próximos dias.
*Com informações da EFE.
Jovem Pan