CRB e CSA terão investimento milionário após acordo com Liga e venda de direitos de imagens
Depois de uma longa discussão que se arrastou nos últimos meses, 23 dos 26 clubes que fazem parte da Liga Forte Futebol (LFF), assinaram um contrato na última sexta-feira (30), em São Paulo, para a venda de 20% dos seus direitos de TV do Campeonato Brasileiro. A venda foi feita para investidores da Life Capital Partners e Serengeti Asset Management, e o acordo é válido por 50 anos a partir de 2025. CRB e CSA são os únicos clubes de Alagoas presentes na Liga.
Serão injetados R$ 2,3 bilhões nos clubes que fazem parte da Liga. A perspectiva de pagamento de parte dos valores é prevista para os próximos dias, no período em que será aberta a janela de transferência do mercado da bola, entre a próxima segunda-feira (03), até o dia 2 de agosto. Isso só será possível graças a um adiantamento de até R$ 500 milhões feito pela XP Investimentos.
Para a definição dos valores que cada agremiação terá direito a receber, foi considerado o número de participações de cada time nas séries A e B no formato de ponto corridos, desde 2003. Desse modo, os maiores valores serão pagos aos clubes que tiveram maior permanência na elite do futebol brasileiro nos últimos 20 anos.
Veja abaixo a lista completa com os valores que cada clube terá direito, com base dos critérios estabelecidos:
ABC - R$ 32,6 milhões*
Athletico Paranaense - R$ 199,2 milhões
América-MG - R$ 113,9 milhões
Atlético-GO - R$ 89,8 milhões
Avaí - R$ 92,1 milhões
Brusque´- R$ 5 milhões
Chapecoense - R$ 92 milhões
Coritiba - R$ 156,3 milhões
Ceará - R$ 118,5 milhões
Criciúma - R$ 61,1 milhões
CRB - R$ 42,3 milhões
CSA - R$ 5 milhões
Cuiabá - R$ 56,4 milhões
Figueirense´- R$ 8 milhões
Fluminense - R$ 208,3 milhões
Fortaleza - R$ 118,5 milhões
Goiás - R$ 149,7 milhões
Juventude - R$ 91,1 milhões
Londrina - R$ 32,6 milhões
Operário-PR - R$ 5 milhões
Sport - R$ 136,8 milhões
Vila Nova - R$ 37,6 milhões
Tombense. - R$ 25,9 milhões
Dos clubes que hoje fazem parte da Liga Forte, apenas Atlético-MG, Internacional e Náutico ainda não assinaram seus contratos "por estarem obrigados a percorrer trâmites internos antes da adesão ao acordo".