O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ao ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, um prazo de 48 horas para que sua defesa explique o por que foram entregues senhas inválidas aos investigadores da Polícia Federal (PF). Em despacho assinado pelo magistrado, Moraes afirmou que a informação pessoal repassada de maneira errônea “inviabilizou a extração” dos dados armazenados nos dispositivos pessoais do ex-ministro da Justiça. “Diante da informação prestada pela Polícia Federal, no sentido de que se constatou “que nenhuma das senhas fornecidas estava correta, o que inviabilizou a extração dos dados armazenados no serviço” de nuvem de ANDERSON GUSTAVO TORRES intimem-se os advogados regularmente constituídos para que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, prestem esclarecimentos sobre as informações da autoridade policial”, diz trecho do documento. O uso das senhas é necessário para que os investigadores da PF consigam ter acesso ao celular que Torres diz ter perdido durante viagem aos Estados Unidos, no início do ano. Ao retornar ao país em 14 de janeiro, o ex-ministro não estava com seu celular em mãos e alegou não saber da sua localização exata. Sua defesa argumenta que o lado psicológico do ex-secretário encontra-se frágil, com risco de suicídio, e frequentemente nos últimos dias tentam uma autorização do Supremo Tribunal Federal para que Torres seja solto e vá para prisão domiciliar, com o cumprimento de medidas cautelares, como utilização de tornozeleira eletrônica.
*Mais informações em instantes
Fonte: Jovem Pan