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Salário mínimo de R$ 1.320 teria custo de R$ 7,2 bi a mais, diz Leal de Barros


Muitos benefícios, como o piso da Previdência, são indexados ao piso; cada R$ 1 de reajuste do mínimo impacta os cofres da União em R$ 400 milhões O reajuste do salário mínimo para R$ 1.320, previsto no orçamento, custaria R$ 7,2 bilhões para o governo federal ao longo de 2023, na comparação com o piso de R$ 1.302 estabelecido nessa quarta-feira (11) pela União. O cálculo é de Gabriel Leal de Barros, economista-chefe e sócio da Ryo Asset.

Isso porque muitos benefícios, como o piso da Previdência, são indexados ao valor do salário mínimo. Assim, cada R$ 1 de reajuste do mínimo impacta os cofres da União em R$ 400 milhões.

Conforme publicou o Valor, os ministérios da área econômica e do Trabalho estão discutindo a possibilidade de reajustar o salário para R$ 1.320 neste ano, mas “a decisão final compete à Presidência da República”, segundo o Ministério da Fazenda.

Por sua vez, na comparação com o mínimo de R$ 1.212 em vigor no ano passado, o salário de R$ 1.302 aumenta as despesas do governo federal em R$ 36 bilhões, segundo Leal de Barros.

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