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Protesto

Associação militar quer que investigação da morte de policial civil seja imparcial

Militares alegam que a apuração não tem sido conduzida como deveria e que suspeitos não deveriam estar presos


A forma como a investigação da morte do policial civil Jorge Vicente Ferreira Júnior tem sido conduzida está causando insatisfação entre os militares. Seis integrantes da Polícia Militar estão sendo investigados por participação no caso e a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Alagoas (ACS/AL) fez um protesto, na manhã desta quinta-feira (18) em frente à Academia da PM, no Trapiche da Barra, para cobrar que a apuração seja conduzida de modo imparcial.

A categoria afirma que há falhas na investigação e que a prisão preventiva dos suspeitos, decretada no dia 11 deste mês, tenha acontecido de forma arbitrária, uma vez que os militares não atenderiam aos requisitos necessários para tal procedimento, tendo em vista que os envolvidos estavam colaborando com a Polícia Civil (PC).

A manifestação teve como objetivo chamar a atenção das autoridades. "Queremos que não haja corporativismo nesse momento. Esse ato é um apoio para chamar atenção das autoridades, de forma que eles ajudem nossos companheiros. Precisamos de imparcialidade", disse o presidente da ACS, sargento Nascimento.

Ele destaca que o caso deve contar com a atuação do novo comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), coronel Wellington Bittencourt.

Entenda o caso

Seis militares foram presos suspeitos de terem envolvimento na morte do policial civil Jorge Vicente Ferreira Junior, ocorrida no dia 17 de janeiro. O policial civil foi morto em uma troca de tiros ocorrida no bairro Riacho Doce, em Maceió.


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