Um jornalista brasileiro passou por uma situação tensa nesta terça-feira, 22, no Catar. Victor Pereira, que está em sua primeira cobertura de Copa do Mundo, junto com voluntárias de Pernambuco, estavam com a bandeira do estado quando autoridades catari confundiram-na com a da comunidade LGBTQIA+ e passaram a atacá-los. “Pessoal, eu to nervoso aqui, to tremendo de fato, porque a gente estava com a bandeira de Pernambuco e fui atacado por alguns integrante aqui do Catar e também policiais porque eles vieram para cima das meninas achando que era uma bandeira LGBT. “Mas, na verdade, é apenas a bandeira de Pernambuco”, declarou Victor em um vídeo compartilhado nas redes sociais. “Fui filmar e eles pegaram meu telefone e só devolveram me obrigando a deletar o vídeo que fiz. Só consegui meu celular de volta porque deletei o vídeo”, continuou, acrescentando que “isso é um absurdo porque a gente tem a autorização da Fifa para filmar absolutamente tudo aqui no estádio”, concluiu. Em outro vídeo compartilhado, é possível ver as meninas provando para as autoridades que é a bandeira de um estado brasileiro. Já outro, mostra o momento em que a abordagem contra o repórter foi realizada. No Catar ser homossexual é proibido e crime. Inclusive, na segunda-feira, 21, a Fifa proibiu que as seleções entrassem em campo com braçadeiras em apoio a comunidade LGBT.
Fomos abordados por conta da bandeira de Pernambuco, que tem um arco-íris e acharam que era a bandeira LGBT. Tomaram o meu celular e só me devolveram quando deletei o vídeo que tinha. pic.twitter.com/7X2oal8bq1
— Victor Pereira (@ovictorpereira) November 22, 2022
Jovem Pan