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Morgan Stanley rebaixa recomendação de ações brasileiras com receio de nomeação do Ministro da Fazenda


Em meio à preocupação em relação às políticas fiscais a serem adotadas pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o banco Morgan Stanley aderiu ao movimento de precaução em relação a investimentos no Brasil e mudou a recomendação de compra de ações brasileiras de “overweight”, termo para exposição acima da média do mercado, para neutro. Uma as motivações é o receio em relação à escolha do Ministro da Fazenda do próximo governo, além de projetos econômicos que devem ser adotados em 2023. Em um relatório enviado para clientes, analistas das instituições afirmam que “a sequência dos eventos recentes reduz as chances de uma nomeação ortodoxa para o ministro da Fazenda, o afrouxamento fiscal deve levar a taxas de juros mais altas por prazos mais longos e os rendimentos reais mais altos dos títulos devem minar a tese de valuation aparentemente atraente para as ações”, veem eles. Ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, é um dos principais nomes apontados para comandar a pasta. “Se ocorrer um cenário fiscal frouxo, os próximos anos devem ser bons para os ativos de renda fixa brasileiros, mas não para as ações”, declararam.

 

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