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Santana do Ipanema AL

Testemunhas sobre morte dos sargentos Oliveira e Braulino devem ser ouvidas na semana que vem

Data, hora e local dos depoimentos ainda não foram divulgados


Delegada Daniella Andrade - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após ser designada pela cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL) para comandar as investigações sobre as mortes do sargento Oliveira e do Sargento Braulino, ocorridas no último domingo (10), no Sítio Antas, próximo à AL-130, zona rural de São José da Tapera, a delegada titular da 2ª Delegacia Regional de Polícia de Santana do Ipanema (2ªDRP), Daniella Andrade, deverá começar a ouvir as primeiras testemunhas do caso na próxima semana.

A informação foi dada pelo site CorreioNotícia e de acordo com as informações divulgadas, a delegada aionda não informou a quantidade de pessoas que serão ouvidas, quem são essas pessoas e ainda, o local onde os depoimentos serão prestados.

O 1º sargento José Ailton Ramos de Oliveira, de 53 anos, e o 2º sargento Braulino Santos Santana, de 48 anos, ambos do serviço de inteligência do 7º Batalhão da Polícia Militar, morreram em circunstâncias que ainda envolvem muito mistério.

As primeiras informações davam conta de que ambos teriam sido baleados por dois homens envolvidos com a criminalidade na região, mas no decorrer das horas, novas versões foram surgindo, até surgir a informação de que os dois policiais militares teriam sido mortos por um colega de farda do Pelopes (Pelotão de Operações Especiais) também do 7º BPM, que estava em uma ocorrência à procura de dois suspeitos pela prática de um homicídio na região.

SSP/AL

Segundo divulgou a SSP, na busca pelos suspeitos, houve os disparos que atingiram fatalmente os sargentos Oliveira e Braulino, que estavam à paisana em um ponto estratégico da mata, também na tentativa de prender os criminosos. Um dos militares morreu no local, enquanto o outro chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A SSP considerou os disparos acidentais.

Daniella Andrade, que presidirá o inquérito, ressaltou a necessidade de esclarecer cada detalhe do caso. Ela afirmou que, na ausência de um fato novo e verdadeiro, a principal linha de investigação é a de que os militares teriam sido mortos, de forma não intencional, por um colega de farda.

Segundo a delegada, as investigações devem ser concluídas em um prazo de 30 dias, que poderá ser estendido caso necessário.

O delegado Diego Nunes, titular do 38º Distrito Policial de São José da Tapera, também foi designado para participar das investigações.

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