Ouro fecha em leve queda com avanço do dólar e varejo nos EUA no radar

Os preços dos contratos do metal precioso para dezembro na Bolsa de Mercadorias de Nova York terminaram com leve retração de 0,05%, a US$ 1.775,80 a onça-troy Os contratos futuros do ouro fecharam em leve queda nesta quarta-feira (16), após a divulgação dos dados das vendas do varejo nos Estados Unidos, que vieram acima das projeções do mercado e sinalizaram uma maior resiliência da economia americana, mesmo com os apertos monetários mais agressivos do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O metal precioso esteve em território positivo durante toda a sessão, mas cedeu e passou a cair, no mesmo momento em que o dólar no exterior começou a melhorar o desempenho.

No fechamento, os preços dos contratos do ouro para dezembro na Bolsa de Mercadorias de Nova York terminaram com leve retração de 0,05%, a US$ 1.775,80 a onça-troy.

“O ouro tentou dar o próximo passo durante a sessão depois de quase passar a marca de US$ 1.780 por onça-troy. Apesar da leve queda, o sinal positivo para o ouro é que o metal teve perdas muito pequenas, mesmo com um panorama negativo”, afirmou o analista sênior da Oanda, Craig Erlam, em relatório.

As vendas no varejo e dos serviços de alimentação dos Estados Unidos cresceram um pouco mais do que o esperado em outubro, ainda diante de uma inflação forte no país. Segundo dados divulgados pelo Departamento de Comércio americano, as vendas do setor varejista subiram 1,3% em outubro na relação com setembro, totalizando US$ 694,5 bilhões. O desempenho das vendas veio acima do projetado por economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de alta de 1,2%, indicando que o comércio segue forte, apesar dos constantes apertos monetários mais agressivos do Federal Reserve (Fed).

O índice DXY, que mede o comportamento do dólar frente a uma cesta composta por seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,12%, a 106,540 pontos, às 15h50. Já o yield da T-note de dez anos descia, a 3,720%, de 3,777% do último fechamento, enquanto o retorno do papel de dois anos avançava, a 4,382%, de 4,345% do último fechamento.

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