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Jornal da Manhã

Na COP27, ministro da Agricultura destaca que o Brasil é exemplo de preservação e produtividade


Com um destaque para a relação entre agricultura e clima, o Brasil abriu oficialmente a programação de painéis da COP27 nesta quarta-feira, 9. Realizada no Egito, a conferência da Organização das Nações Unidas versa sobre as mudanças climáticas e soluções entre os países para resolver os problemas causados pelo aquecimento global. A participação brasileira contou com as presenças do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, e do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Montes afirmou que a conferência será um marco divisório da visão mundial sobre produção de alimentos, destacou que é preciso resolver a equação entre produzir e preservar o meio ambiente e lembrou que, em 40 anos, o Brasil deixou de ser importador de gêneros alimentícios para se transformar em um dos maiores exportadores do mundo, mesmo com uma legislação rigorosa em termos de proteção da natureza: “Essa COP que está se iniciando é um palco muito importante para que nós possamos realmente mostrar essa unidade da preservação ambiental com a produção”.

“Preservar ambientalmente claro que é do interesse do mundo todo, o futuro dos nossos filhos. Agora, o mundo precisa se alimentar e nós precisamos produzir. Então, nós temos que ter essa equação totalmente resolvida para que a gente possa continuar preservando e continuar produzindo alimentos”, declarou o ministro. No painel organizado com apoio das Confederações Nacionais da Indústria e da Agricultura, o ministro do Meio Ambiente destacou a importância do Brasil para o clima e para a segurança alimentar: “Eu acho que o Brasil é uma potência alimentar reconhecida internacionalmente, tem muito para contar dessa agricultura real. Eu gosto muito de falar de uma agricultura brasileira sustentável e uma agricultura regenerativa. A nossa agricultura convencional é a maior agricultura regenerativa do mundo por uma característica da nossa agricultura tropical, que protege o solo, melhora o solo, fixa carbono no solo e, ao mesmo tempo, cuida de florestas nas áreas de reserva legal, de preservação permanente , cuida das suas nascentes e cuida do solo em relação à erosão”.

Em outro painel, sobre segurança alimentar e descarbonização, o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, afirmou que iniciativas como o programa Alimenta Brasil, aliado ao Auxílio Brasil, ajudaram o país a reduzir a extrema pobreza: “A gente tem que pensar em todas as políticas sociais de maneira sinérgica, de maneira integrada. Não podem as políticas sociais estarem andando cada uma para um lado, porque a gente acaba tendo uma disfunção do programa social como um todo”.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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