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Para líder do governo, CPI para investigar assédio eleitoral é "marola política"

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Objetivo seria para investigar “denúncias de assédio eleitoral envolvendo empresários e agentes públicos” O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), classificou neste sábado como “marola política” a iniciativa do senador Alexandre Silveira (PSD-MG) ter protocolado o pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar “denúncias de assédio eleitoral envolvendo empresários e agentes públicos” nesta eleição.

Na justificativa, o parlamentar mineiro, que apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial, menciona explicitamente a existência de denúncias que beneficiariam o presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Na avaliação de Portinho, não há espaço para uma CPI ser aberta antes do segundo turno, que ocorrerá no próximo domingo.

“Não há nenhuma CPI que vai ser aberta no período de eleição. Tem quatro CPIs na fila. E ainda tem a expectativa em relação a CPI das pesquisas. Essa CPI para investigar o assédio eleitoral é só marola política. Não tem a menor possibilidade de se instalar”, disse o líder do governo.

Sala de totalização dos votos no TSE

LR Moreira/Secom/TSE

Para ele, o aprofundamento da apuração desses episódios de assédio eleitoral cabe ao Poder Judiciário e não deve ser feito pelo Parlamento.

“Isso diz respeito ao TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e ao Ministério Público. Eles devem adotar as medidas. Não é uma CPI que vai fazer isso. Já é algo [assédio] que acontece em toda eleição. Não é inédito. Cabe ao TSE e ao MP investigarem. Não é uma questão para o Congresso”.

Fonte: Valor Invest

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