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Índice de pobreza cai ligeiramente na Argentina no 1º semestre


A pobreza atingiu 36,5% da população do país no período, ante 37,3% anotado no semestre anterior A pobreza atingiu 36,5% da população da Argentina no primeiro semestre de 2022 e o percentual de domicílios abaixo da linha de pobreza chegou a 27,7%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

O índice é menor do que o registrado no semestre anterior, que registrou 37,3% de pessoas vivendo em estado de pobreza, mas, ainda assim, representa cerca de 17 milhões dos 45 milhões de habitantes do país.

A faixa que o Indec qualificou de linha de indigência chegou a 8,8% nos primeiros seis meses de 2022, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao período anterior.

No caso dos domicílios em estado de pobreza, a taxa do primeiro semestre subiu 0,7 ponto.

O instituto faz um escalonamento entre os conceitos de “cesta básica completa” e “cesta básica alimentar” — esta última, limitada ao mínimo da segurança aimentar.

“Ou seja, a renda no período estudado aumentou ligeiramente no caso de pessoas com acesso à cesta básica completa, o que levou à leve redução da taxa de pobreza; e diminuiu no caso de pessoas com acesso à cesta básica alimentar, o que explica o aumento da taxa de indigência na média do semestre”, diz o relatório do Indec.

Nos mesmos primeiros seis meses de 2022, a Argentina acumulava 36,2% de inflação, mas a taxa anual era de 64%. As projeções de economistas indicam que a alta de preços em 2022 deve ser próxima de 100%.

Pixabay

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