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Carlos Lupi fica no Rio e não participa de leitura de manifesto em que candidato reitera manutenção de postulação à Presidência Ausente do discurso feito na manhã desta segunda-feira pelo candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, disse que ficou no Rio de Janeiro cuidando da campanha nos Estados.Leia mais:Coluna: O que esperar da última semanaArtigo: Taxa de comparecimento decidirá a eleição?O que é voto útil? Ele pode ocorrer nas eleições 2022?“Alguém tem que trabalhar. Reta final, 27 Estados pra cuidar”, respondeu Lupi ao ser questionado sobre sua ausência na leitura do “manifesto à nação”, feita por Ciro em São Paulo.O candidato anunciou no domingo (25) que faria um anúncio ao país na manhã desta segunda-feira. Repetiu, no entanto, o que já vinha dizendo, ao reforçar as críticas à campanha do voto útil para garantir que levará sua campanha até o fim. “Meu nome continua posto, como firme e legítima opção, para livrar o país de um presente covarde e de um futuro amedrontador”, afirmou Ciro em seu manifesto.Questionado sobre o conteúdo do manifesto, Lupi avaliou como “coerente com o que temos pregado durante toda a campanha”.Diante da estagnação de Ciro nas pesquisas, Lupi acabou encurralado entre o candidato e os parlamentares do PDT, em grande parte incomodados com a postura beligerante de Ciro em relação ao PT.O comportamento é apontado como algo que pode atrapalhar um eventual apoio da legenda ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial.Vários parlamentares, de olho em suas próprias campanhas, deixaram de fazer campanha para Ciro. O risco de que embarcassem oficialmente na campanha de Lula levou o PDT a baixar uma resolução prevendo punições aos dissidentes.