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Vendas de aços planos cresceram 22% em agosto


Segundo o Inda, entidade que reúne os distribuidores no país, foram vendidas no mês passado 335 mil toneladas, ante 274,5 mil toneladas um ano atrás As vendas de aços laminados planos no mercado nacional de distribuição, que responde por cerca de 40% do total desse tipo de aço comercializado no país, registrou alta de 22% em agosto, na comparação com mesmo mês do ano passado.

Segundo o Inda, entidade que reúne os distribuidores no país, foram vendidas no mês passado 335 mil toneladas, ante 274,5 mil toneladas um ano atrás. Em relação a julho, o aumento foi de 6,2%, conforme relatório divulgado nesta manhã pelo Inda.

A evolução das vendas no acumulado de janeiro a agosto mostra crescimento de 3,6%, somando 2,55 milhões de toneladas despachadas. Os principais clientes dos distribuidores no país são autopeças, máquinas e equipamentos, fabricantes de tubos e a construção civil.

Para setembro, a rede mostra um pouco de cautela e projeta leve queda de venda na comparação com agosto. Mas o volume de 331,6 mil toneladas previsto é 40 mil toneladas superior ao registrado no mesmo mês de 2021.

“Estamos trabalhando com crescimento entre 5% e 6% na comparação com 2021”, disse ao Valor o presidente do Inda, Carlos Loureiro.

Para atender a demanda, em agosto as distribuidoras adquiriram das usinas de aço 351 mil toneladas de produtos laminados, o que representou aumento de 16% sobre o volume de um ano atrás. Em relação a julho, as compras foram 5,6% maiores.

O volume adquirido pela rede nos sete meses de 2022 atingiu 2,558 milhões de toneladas, o que representou queda de 2,9% ante igual período do ano passado.

A previsão para setembro é de adquirir 361 mil toneladas, 3% acima do volume de agosto. Em relação ao mesmo mês de 2021, o aumento, se confirmado, alcança 30%.

Conforme o Inda, a rede está com seu volume de estoques de produtos dentro da margem saudável — fechou agosto com 822 mil toneladas, o que equivale, na média, a 2,5 meses de vendas.

O que destoou no mês é o montante de chapa grossa estocada — um giro de 7,3 meses de vendas. Já em zincados, a rede fechou com equivalente a 0,9 mês — o produto é um dos mais demandados pelos consumidores.

O relatório do Inda informou que as importações de material plano em agosto — excluindo placas, folhas metálicas e aços especiais — tiveram retração de 22,1% em relação a um ano atrás, com volume de 147,68 mil toneladas. No ano, o recuo de entrada de aço estrangeiro é de 20,4% — total de 1,07 milhão de toneladas.

A China continua sendo a principal fonte das importações do Brasil, somando todos os tipos de aços planos. O país asiático respondeu por 68,4%, seguido da Áustria, com 17,1%. No acumulado do ano, as siderúrgicas chinesas tiveram preponderância na entrada de aço do exterior — 75,1% do total desembaraçado.

Reprodução

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