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Neste ano, entre as 26 companhias premiadas, 12 estão estreando. "Fico feliz em ver como surgem empresas relevantes", disse o diretor-geral de mídia impressa e rádio do Grupo Globo O diretor-geral de mídia impressa e rádio do Grupo Globo, Frederic Kachar, destacou durante evento de premiação do Valor 1000, que acontece nesta noite em São Paulo, o dinamismo das empresas brasileiras e a necessidade de reformas em 2023. Neste ano, entre as 26 companhias premiadas, 12 estão estreando. "Fico feliz em ver como surgem empresas relevantes", disse Kachar. O levantamento da premiação mostra que as 1 mil maiores empresas registraram, no ano passado, crescimento na receita líquida de 26%, 53% no Ebitda e 260% no lucro líquido. "Mesmo quando comparamos com 2019, houve crescimento expressivo", destacou. Kachar destacou que o país tem um grande desafio em 2023 diante da conta que será herdada de 2022, fruto dos subsídios concedidos e que somam R$ 200 bilhões. "É o momento como sociedade civil que devemos sermos mais contundetes para que as reformas estruturantes efeitivamente aconteçam. São apenas inadiáveis para que a gente consiga um ciclo sustentável", disse. Em seu discurso de abertura, a diretora do Valor Econômico, Maria Fernanda Delmas, destacou que o anuário do Valor 1000 não traz apenas indicadores financeiros, mas mostra também o contexto geral das empresas, que tem “ abraçado causas e ideias e colocando ideias para que as equipes estejam envolvidas". “Cada indicador representa uma aposta, uma decisão da empresa de como ela será longeva e como vai se relacionar com a sociedade”, afirma. Segundo Delmas, as empresas expressam não só a preocupação com a necessidade urgente de reformas para melhorar o ambiente de negócios, mas também a relação com as comunidades em seu entrono. “Isso está ganhando força nas empresas”, afirma.Da esquerda para direita: Frederic Kachar, diretor-geral de mídia impressa da Editora Globo; Alberto Griselli, CEO da TIM, e Paulo Marinho, presidente da Globo.Silvia Costanti / Valor