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Ciro Gomes se esquiva sobre apoio a Lula e diz que vai contra pressão do 'sistemão'


Candidato à Presidência da República, político do PDT volta a associar PT à corrupção e afirma que vai levar sua candidatura “à vitória” Candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT) afirmou nessa quarta-feira (31) que vai levar sua candidatura “à vitória” e não respondeu sobre a possibilidade de apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em caso de o petista ir ao 2º turno. O ex-presidente fez um aceno ao pedetista durante o primeiro debate entre os presidenciáveis, na "Band", mas não foi correspondido.

“Um democrata como eu acredita que política é tarefa de comover a população. Estou propondo a todos os endividados brasileiros, todos os humilhados do país, todos que veem necessidade de uma mudança profunda, que identifiquem em mim o único candidato que tem uma proposta de mudança", disse Ciro aos jornalistas.

"E eu vou contra qualquer que seja a pressão do 'sistemão' que gostaria muito de eliminar o povo da jogada, vou levar essa candidatura à vitória. Não sei se ainda no primeiro turno, mas Deus é que vai dizer, não o sistema”, completou.

O candidato está no Rio de Janeiro, onde apresenta seu programa a empresários na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Antes da agenda fechada, Ciro concedeu uma entrevista coletiva.

O presidenciável estava acompanhando do presidente do PDT, Carlos Lupi, do candidato ao senado Cabo Daciolo (PDT) e do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), candidato ao governo do Rio.

Lupi também não quis comentar qual será a posição da legenda em um eventual 2º turno entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL). “O projeto que Ciro representa não é individual. Não há nenhuma possibilidade de o PDT não estar com Ciro até o final e para ganhar”, afirmou.

Ciro voltou a associar o PT e o ex-presidente Lula à corrupção ao citar as pesquisas de intenção de voto e afirmou que “metade do eleitorado ainda está maleável”. “Se olhar entre indecisos e aqueles que votam no Lula só para nos livrar do Bolsonaro ou aqueles que votam no Bolsonaro só porque não querem de novo o lulopetismo corrupto de volta, a metade do eleitorado está maleável. É só ter um pouco de paciência”, declarou.

O pedetista também minimizou o apoio do prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) a Lula. O prefeito indicou o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, para compor a chapa pedetista no Rio como vice de Rodrigo Neves. Na semana passada, Paes e Lula se encontraram no Rio.

“Nunca houve uma eleição na história brasileira em que essas coisas não tenham sido assim. O Brasil é uma ultrafederação com 32 partidos com representação”, disse Ciro, durante a segunda agenda na capital fluminense desde o início da campanha. Antes do evento na Firjan, ele participou de caminhada na Saara, comércio popular no Centro, ao lado de Rodrigo Neves.

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