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Carta da USP em defesa da democracia já reúne mais de 800 mil assinaturas


O número de adesões à carta elaborada por ex-alunos da Faculdade de Direito da USP ultrapassou 800 mil signatários nessa segunda-feira (8). A iniciativa, que faz uma defesa à democracia, à Justiça Eleitoral e às urnas eletrônicas, foi tornada pública em 20 de julho, na ocasião com cerca de 1.200 assinaturas.

A "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito" foi uma reação aos ataques reiterados do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral. Em 18 de julho, ele convidou dezenas de embaixadores para lançar dúvidas sobre as urnas e sugerir que não iria aceitar o resultado das eleições se não fosse o vencedor.

O texto divulgado pelos organizadores da carta não menciona o nome de Bolsonaro e foi inicialmente pensado para relembrar os 45 anos da "Carta aos Brasileiros" – lida em 1977 para denunciar a ditadura militar.

Até 17h desta segunda, a carta tinha 801.374 assinaturas. Constam entre os signatários bancários, empresários, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), acadêmicos, artistas e 185 entidades. Candidatos à Presidência assinaram, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Felipe D'Avila (Novo). Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff também apoiaram.

Iniciativa, que faz uma defesa à democracia, à Justiça Eleitoral e às urnas eletrônicas, foi tornada pública em 20 de julho

Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Bolsonaro voltou a criticar a iniciativa nessa segunda-feira, durante almoço promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e disse ver motivação política. No encontro, o presidente reiterou que não vai assinar esse tipo de texto.

Além da carta promovida pelos ex-alunos da USP, um manifesto liderado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), também em defesa à democracia, reúne apoio entre entidades empresariais, entre as quais a Febraban.

Os dois documentos serão oficialmente lançados em atos separado na quinta-feira (11). Os eventos fizeram com que Bolsonaro cancelasse dois compromissos dele na capital paulista, um jantar com empresários e uma sabatina na Fiesp.

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